quinta-feira, 30 de agosto de 2012


PREFEITURA MUNICIPAL 
DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO




“O GUAMÁ E SUA HISTÓRIA RUMO AO DESENVOLVIMENTO”


Período:
31/08 A 06/09/ 2012

APRESENTAÇÃO
A Semana da Pátria 2012 é uma realização da Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Prefeitura Municipal de São Miguel do Guamá, a qual apresenta como tema “O Guamá e Sua História Rumo Ao Desenvolvimento”.
As ações do evento dão ênfase tanto às atividades desportivas quanto ao desfile escolar onde se pretende reforçar os ideais do movimento olímpico e o espírito de amor à pátria com o propósito de contribuir principalmente na formação cidadã dos educandos.
Nesta perspectiva, os alunos participarão de atividades que difundem e reforçam uma convivência pacífica, livre de qualquer tipo de discriminação, fraterna, solidária... Enfim, eles aprenderão a valorizar uma cultura de paz através do esporte e do desfile escolar.

OBJETIVOS
Geral - Proporcionar uma educação integral a fim de desenvolver o intercâmbio social e desportivo entre os estudantes do município de São Miguel do Guamá.

Específicos
ü  Incrementar as boas relações entre professores e alunos;
ü  Estabelecer uma união segura entre a classe estudantil;
ü  Exaltar a prática desportiva como instrumento imprescindível à superação do indivíduo;
ü  Contribuir para a formação da personalidade;
ü  Revelar novos valores no cenário desportivo;
ü  Despertar o amor à sua pátria;
ü  Valorizar e respeitar os símbolos nacionais;
ü  Despertar, através da reflexão, a consciência sobre os deveres para com o patrimônio escolar, valor e respeito aos colegas, professores e demais funcionários;
ü  Redescobrir a cidadania;
ü  Resgatar os valores éticos e morais.

PROGRAMAÇÃO

31/08 a 06/09/12
JOGOS ESTUDANTIS GUAMAENSES


31/08/12 (sexta-feira)

17:00 h – Abertura
Local: Quadra do Externato. Com participação das Escolas do Município.
Desfile das Musas dos jogos.

01/09/12 (sábado) - Desfile Escolar da Zona Rural

08:00 h – EMEF Joana Gomes Portela (Santana do Urucuri)

16:00 h - EMEF José Ferreira Farias (São Pedro)

03/ 09/ 12 (segunda-feira) - Desfile Escolar da Zona Rural

08:00 h – EMEF Santa Maria (Tatuaia)

16:00 h – EMEF Profª. Izaura Domingos (Bela Vista)

05/09/12 (quarta-feira) – Desfile Escolar – Zona Urbana – Educ. Infantil

08:00 h – Hasteamento da Bandeira - QG Policia Militar
Local do palanque: João Alfredo ao lado da EMEF Licurgo Peixoto

Centro Pedagógico Sabidinho
UMEI Abelhinha
UMEI São Francisco de Assis
UMEI São Miguel Arcanjo
UMEI Divino Espírito Santo
UMEI Nossa Sra. Aparecida
CEI Nossa Sra. do Perpétuo Socorro
CEI Nossa Sra. de Nazaré
Centro Ed. Hermes Jardim
UMEI Sagrado Coração de Jesus

*  06/ 09/ 12 (quinta-feira) - Desfile Escolar - Zona Urbana - Ensino Fund. e Médio

17:00 h – Hasteamento da Bandeira - QG Policia Militar
Local do palanque: João Alfredo ao lado da EMEF Licurgo Peixoto

Centro Pedagógico Sol Nascente
E. R. C. Externato Sto. Ant. M. Zaccaria
E. M. E. F. Nossa Senhora de Nazaré
E. M. E. F. Tomaz de Aquino
E. M. E. F. Ney Peixoto
E. M. E. F. João Simão Travassos
E. M. E. F. Raimunda Pinho
E. M. E. F. Raimunda Machado
E. M. E. F. Hilda de Oliveira
E. M. E. F. São Pedro
E. M. E. F. Padre Sátiro
E. M. E. F. Licurgo Peixoto
E. M. E. F. Padre Leandro Pinheiro
E. E. E. M. Frei Miguel de Bulhões
E. E. E. M. Irmã Carla Giussani
E. M. E. F. São José Operário



REALIZAÇÃO


Prefeitura Municipal de São Miguel do Guamá

Secretaria Municipal de Educação –
SEMED

Márcia Maria Rocha Cavalcante
Prefeita Municipal

Paulo Severino de Melo Lira
Secretário M. de Educação

Equipe Técnica da SEMED




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

II Festival folclórico


Aconteceu no dia 26 de agosto de 2012, na Comunidade de São Pedro do Crauateua  a II Festival Folclórico, que contou com a participação de  grupos com a dança do carimbó, calypso entre outras. Se fez presente o Grupo Raízes do Guamá da Escola Pe. Leandro Pinheiro.
Teve disputas de adivinhação, parlendas, trava língua e danças. Houve até desfile de Miss e venda de comidas tipicas.

FOTOS DO EVENTO











segunda-feira, 27 de agosto de 2012




Dará inicio nesta sexta feira (31 de agosto) as comemorações alusivas a Independência do Brasil com a abertura dos Jogos Municipais na quadra do Externato Santo Antonio Maria Zaccaria às 18 horas, com a participação das escolas da rede pública de ensino e com o concurso da Musa dos Jogos.

Dando continuidade as comemorações da Semana da Pátria, o desfile escolar da Zona rural acontecerá no dia 01/09 nos Polos Santana e São Pedro com a Banda da Escola Padre Leandro Pinheiro e no dia 03/09 nos Polos Tatuaia e Bela Vista com a Banda Escola São Pedro. O da Zona urbana acontecerá no dia 05/09 às 8 horas com escolas de Educação Infantil  e 06/09 às 17 horas as escolas de Ensino Fundamental e Médio.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012






Sarau literário com Salomão Larêdo


Com o objetivo de incentivar a escrita e a leitura dos alunos do município,  a Secretaria Municipal de Educação juntamente com  a Secretaria de Cultura do Estado promoveram na noite da última  quarta-feira (22),  o Sarau Literário, que contou com a presença do Escritor e Jornalista da Amazônia Salomão Larêdo. Na ocasião do evento que aconteceu na Quadra do Externato Santo Antônio Maria Zacarias foram apresentados diversos trabalhos pelos alunos em cima das obras do Autor que em seu discurso, destacou a importância da leitura e falou sobre sua afinidade com o município. Prefeita Márcia Cavalcante que esteve no evento agradeceu a presença do autor e falou da satisfação em saber que o mesmo iria transmitir um pouco do seu conhecimento para os alunos. O Secretário de Educação Prof. Paulo Lira também prestigiou Salomão Larêdo e parabenizou todos os coordenadores e professores pelo grande trabalho desenvolvido com os alunos. Apresentações culturais e encenações também foram umas das programações do evento.
A Escola São José Operário abrilhantou o evento com a apresentação o Boi faz de conta que levantou todos que ali se encontravam.




PROFº PAULO LIRA - SECRETARIO DE EDUCAÇÃO


ALUNOS DAS ESCOLAS QUE ESTAVAM PRESENTES



GRUPO GECOP DA ESCOLA SÃO JOSÉ OPERÁRIO








             GRUPO GECOP DA ESCOLA SÃO JOSÉ OPERÁRIO COM O BOI FAZ DE CONTA 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Salomão Lâredo


Biografia

Salomão Laredo nasceu em Cametá, 23 de abril de 1949 é um jornalista, advogado, poeta, contista e romancista brasileiro. Estudou no interior do Pará (Vila do Carmo, Mocajuba, Tucuruí, Baião e Cametá) depois, em Belém, e Garanhuns, cidade de Pernambuco. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Pará, e fez parte de movimentos políticos-estudantis e da publicação de jornais.
Foi repórter, redator, editor e trabalhou nos jornais Folha do Norte, onde iniciou a publicação de textos, A Província do Pará e O Liberal, e em agências de publicidade. Recebeu, por sua atividade literária, prêmios e menções honrosas do município São Bernardo do Campo (São Paulo), da Academia Carioca de Letras, no Rio de Janeiro, e em Belém, da Academia Paraense de Letras.
Salomão Laredo tem especialização em língua portuguesa pela Universidade do Estado do Pará, e mestrado em estudos literários, pela Universidade Federal do Pará; pela Unicamp tem curso de extensão em direção geral de programas.
É atualmente advogado e trabalha na prefeitura municipal de Belém, onde já exerceu inúmeras funções, como de consultor jurídico da Secretaria Municipal de Saúde e Meio-Ambiente – Sesma e diretor-geral da Secretaria Municipal de Administração entre outras. É professor titular da Escola Superior da Amazônia, lecionando a disciplina Literatura Brasileira de Expressão Amazônica, com ênfase na literatura paraense.
Recebeu menção honrosa da Academia Paraense de Letras pelo seu livro de contos. Foi homenageado, em 2004, pela Secretaria Executiva de Educação (SEDUC), por sua contribuição literária ao Estado do Pará. Recebeu medalhas e diplomas de diversas instituições paraenses por sua participação na cultura, entre as quais, Academia de Jornalismo, Conselho Estadual de Cultura do Pará.
Há quase trinta anos dedica-se à promoção da leitura, empenhado em formar leitores com consciência social crítica e política. É do conselho do comitê de leitura da Associação Nacional dos Jornais, coordenador do programa O Liberal na escola, que visa formar leitor crítico. Trabalha em prol do livro, leitor e leitura, de instalação de bibliotecas e da democratização do acesso ao livro, tendo inúmeros artigos publicados nessa área. Vem trabalhando na instalação de espaço de leituras nos barcos, canoas, cascos, motores, rabetas e lanchas no baixo-Tocantins, região de Cametá, na Amazônia, e nos ônibus na região metropolitana de Belém.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


LENDAS GUAMAENSES

O BODE DO SESP VELHO
 
Contam os antigos moradores de São Miguel do Guamá que durante à noite quando as pessoas passavam em frente ao Sesp  Velho (hoje unidade Municipal de Saúde) aparecia u bode com o seu odor desagradável não deixava que as pessoas se aproximassem desse local. As crianças que brincavam pra lá sempre corriam assustadas. Ele aparecia e desaparecia do nada.

O HOMEM QUE VIRA PORCO
Antigamente, no bairro do Olho d’agua, em noites bem escuras, depois da meia noite, aparecia um porco grande que amedrontava as pessoas que passavam. Ao se aproximarem o porco desperecia e ao mesmo tempo aparecia um homem do nada.   As pessoas para saberem que era a pessoa que virava porco, jogavam agua quente ou batiam no porco. Quando amanhecia o dia o homem, o qual se desconfiava ser quem virava porco estava todo machucado.
Há moradores antigos da cidade, que garantem ter conhecido o homem que virava bicho, por sinal um conhecido morador da cidade.

MATINTA PEREIRA
Conta a lenda que uma antiga moradora da cidade, chegava à noite e saia vagando pelas ruas com seus assobios arrepiantes, fazia com que as pessoas sentissem medo. As pessoas amedrontadas querendo saber quem era a matinta pereira a convidavam para tomar café na manhã seguinte e assim a primeira pessoa a chegar na casa, pela manhã, seria a matinta pereira. E conta ainda que quando estava no leito da morte chamava alguém para apertar a mão e com isso passar o seu fardo para a pessoa.

A LENDA DAS TRÊS LAMBADAS
 
A lenda conta que no km 02 da estrada Magalhães Barata, onde existia um matadouro, depois das seis horas da tarde, seria impossível passar por ali, pois levaria três lambadas sem saber de quem. As pessoas que temiam apanhar não ousavam passar por ali neste horário com medo de apanhar.

A MULHER DA TETA GRANDE
Esta mulher aparecia para os caboclos quando vinham para cidade fazer compras e voltavam embriagados para suas casas.
Ela aparecia e gritava:
- Se mamar apanha se não mamar apanha sempre. Então o caboclo preferia a mamar e dizia:
- Eu apanho, mas eu mamo!

A LENDA DE SÃO MIGUELITO
Os antigos moradores de São Miguel do Guamá, contam que um caboclo morador da localidade Carmo, abaixo da Vila Conceição, subiu o Rio para uma caçada. Após remar bastante tempo, avistou sobre uma pedra, a imagem de um santo, com muito cuidado, levou para a sua casa onde o guardou com muito carinho, mas para sua surpresa no outro dia, o santo havia desaparecido. Voltado ao local do achado, encontrou o santo no mesmo lugar e isso aconteceu por três vezes. Os moradores da localidade Carmo, entenderam que o santo queria ficar ali mesmo, construíram uma barraquinha às margens do rio, mas tarde um barracão, deram o nome de São Miguelito ao santo, iniciando assim uma grande devoção. Este fato, aconteceu no local onde fica a matriz de São Miguel Arcanjo.

A DANÇA DA CABLOCA GUAMÁ
A dança “cabocla guamá” começou a ser pesquisada em 1996. O professor e pesquisador Antonio Ferreira da Cunha, professor de história e estudos paraenses, começou a observar os traços do povo guamaense e preparou a melodia e a poesia. Durante dois anos foi incrementando a melodia com traços coreográficos caracterizados com o costume e as tradições do povo guamaense. Essa dança vem, portanto falar mais de perto da cultura de um povo que tem um “rio que chove”. A coreografia é feita com seis pares de dançarinos, todos os alunos ou ex-alunos da escola. A estréia da “cabocla guamá” aconteceu em 1999, por ocasião do I Festival da Cultura Guamaense.

A DANÇA DA MANDIOCA
A “Dança da Mandioca” é o resultado de um trabalho de pesquisa sobre a mandioca feito pela escola São José Operário, em São Miguel do Guamá, pelo professor Antônio Ferreira da Cunha, professor de história e estudos paraenses e alunos da 5ª a 8ª série, um grupo de alunos pesquisou e realizou todo o processo de fabricação de farinha, começando pelo projeto em sala de aula e terminando na casa de farinha, de propriedade do senhor Firmino, pai de um aluno da escola, situada na periferia da cidade.
No final da torrefação da farinha, seis alunos encenaram uma coreografia ao ritmo da poesia “Rebola a mandioca no poço/ remexe pra fazer o pirão/ balança a peneira caboclo/ e fabrica a farinha em montão”.
Essa expressão poética idealizada pelo professor que acompanhava a turma serviu como base para a poesia propriamente dita, que com a melodia da brilho sobre à coreografia da dança.
A dançada mandioca “vem revelando os traços e o movimento que o caboclo faz na fabricação da farinha. É dançada por um grupo de seis pares, onde as damas trajam uma saia bem rodada, estampada em cores típicas, blusa branca meia barriga com ombros caídos e um pano amarado na cabeça, os cavalheiros, com chapéus de palha na cabeça, pés descalços e corpo seminu, trajam apenas meia calça de cor branca; nas mãos, os cavalheiros levam em ordem processual, o ralo, a mão-de-pilão, o tipiti, a peneira e o rodo e as damas levam os paneiros, com os quais representam a farinhada.
Além de ganhar a preamar, do arrastão cultural, projeto do Governo do Estado realizado entre doze municípios em Paragominas, o Gecop (Grupo de Expressão Corporal Operário) já apresentou esta dança em diversas localidades do interior do município de São Miguel do Guamá, bem como nas cidades de Irituia, São Domingos do Capim, Mãe do Rio, Castanhal e Santa Izabel do Pará.

A COBRA GRANDE
Conta a história que a cobra grande vivia dentro de uma balsa chamada Alvarenga Peixoto que afundou às margens do Rio Guamá, onde a mesma era vista pelos pescadores e ribeirinhos. Os mesmos contam que ela era muito grande de tamanho assustador, assombrando todos que dela se aproximavam. Segundo a lenda ela saia para passear e vive escondida em baixo do Colégio dos Padres Barnabitas. Contam, ainda, que a grande enchente que dividiu o Colégio e a ponte grande, foi quando ela saiu do Colégio para a balsa deixando seu rastro.